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Bolsonaro apagou mensagens de conversa com Cid em dezembro de 2022

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apagou mensagens de uma conversa que teve com Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens, em dezembro de 2022, segundo o inquérito da Polícia Federal (PF) que apura o caso das joias sauditas.

Conforme o documento, no dia 29 de dezembro de 2022, véspera da viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos, Cid questionou o seguinte para o então chefe do Executivo: “O senhor vai trazer árvore e o barco?”.

A mensagem faz referência às miniaturas de uma palmeira e de um barco veleiro que Bolsonaro recebeu de presente durante viagem ao Oriente Médio.

Ainda de acordo com a PF, Bolsonaro envia duas mensagens em resposta à pergunta de Cid, mas as apaga em seguida. Na sequência, Cid responde: “Sim, senhor”.

CNN entrou em contato com a defesas dos citados e aguarda retorno.

Veja a conversa entre Bolsonaro e Cid

Trechos de conversa entre Jair Bolsonaro e Mauro Cid / Reprodução

Segundo o relatório da PF:

“No dia 29 de dezembro de 2022, às vésperas desta viagem da comitiva presidencial para os Estados Unidos da América, MAURO CID envia mensagens para o contato “Pr Bolsonaro 2023”, questionando assuntos sobre a viagem. MAURO CID pergunta: “O senhor vai trazer árvore e o barco?”: Diante da pergunta de MAURO CID “O senhor vai trazer árvore e o barco?”, JAIR BOLSONARO envia duas mensagens, mas essas foram apagadas. Na sequência, MAURO CID respondeu “Sim senhor”. Além dessa sequência cronológica, sabe-se que o material seguiu para os Estados Unidos da América, mais especificamente para a casa de LOURENA CID, pai de MAURO CID.

Sendo assim, apesar das mensagens suprimidas, diante da pergunta e resposta afirmativa de MAURO CID, fica evidente a essência das mensagens e a obediência de MAURO CID em levar o material para fora do país.”

Bolsonaro publica no X e diz que PF fará novas correções

O ex-presidente Jair Bolsonaro publicou no X após o STF retirar o sigilo sobre o inquérito que apura possíveis desvios das joias sauditas.

Bolsonaro destacou o erro da Polícia Federal no relatório (que corrigiu o valor supostamente desviado de R$ 25.298.083,73 para R$ 6.826.151,661). “Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias “desviadas” estão na CEF [Caixa Econômica Federal], Acervo ou PF, inclusive as armas de fogo”, escreveu Bolsonaro.

(Publicado por Lucas Schroeder, da CNN, em São Paulo)

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