Grupo de pagode conversou com o portal LeoDias antes da Maratona da Alegria 2025 e revelou bastidores da carreira e da turnê
Antes de subir ao palco neste sábado (8/11), no Rio de Janeiro, o grupo Sorriso Maroto falou com a repórter Monique Arruda, do portal LeoDias. Durante a conversa, os meninos falaram sobre o novo momento da carreira, marcado pela indicação ao Grammy Latino, uma turnê de sucesso e uma trajetória sem escândalos em mais de 25 anos de história.
“Jogando pro universo! Que venha, que venha. A gente tá muito feliz. Vivendo uma fase extraordinária, em todos os sentidos”, disse o vocalista Bruno Cardoso, animado com a indicação ao prêmio.
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Sorriso MarotoGrupo Sorriso Maroto (Reprodução)

Sorriso MarotoGrupo Sorriso Maroto (Reprodução)

Bruno Cardoso, vocalista do Sorriso MarotoBruno Cardoso, vocalista do Sorriso Maroto, em entrevista ao portal LeoDias
O grupo concorre na categoria de Melhor Álbum de Samba com o projeto em homenagem ao Fundo de Quintal, gravado no lendário estúdio Abbey Road, em Londres, o mesmo que eternizou discos dos Beatles.
“Estamos tendo a oportunidade de ir pro Grammy Latino, dessa vez agora indicados ao melhor álbum de samba. Com uma homenagem ao Fundo de Quintal, gravado no Abbey Road. São muitos motivos pra gente achar tudo maravilhoso. Aí vem o Grammy e dá aquela chancela como indicados, e a gente tá muito feliz. Não sei o que será do amanhã, mas a gente já se sente privilegiado por poder cantar pro Fundo de Quintal. O intuito desse projeto foi realmente aproveitar pra eles toda a nossa gratidão, influência e amor pela música que eles fizeram. E aí veio o Grammy, e seja o que Deus quiser”, constatou Bruno.
Os integrantes viajam neste domingo (9/11) para Las Vegas, onde acontece a cerimônia de premiação. “É, vamos amanhã. Chegamos lá segunda-feira de manhã cedinho, já trabalhando”, contou Fred Araújo, também cantor do grupo.
Mesmo com a agenda lotada, o Sorriso Maroto vive uma fase de conexão profunda com o público. A nova turnê, que celebra a história do grupo e o lançamento do Volume 4 do projeto, ultrapassou todas as expectativas de público.
“Assim, na verdade a gente gostaria até de fazer [shows menores], porque o intuito dele é ser intimista, né. Só que a demanda de público está tão grande que foi ficando enorme. E a gente está muito feliz. Como eu falei, estamos vivendo uma fase extraordinária, esse projeto mexe com a gente em outro lugar. Diferente do Das Antigas, quando a gente canta o nosso repertório com um show longo de 4 horas de Sorriso Maroto. Esse não. É um pagode na sua essência, onde a gente canta músicas que a gente curtia na época de Sorriso lá de trás, quando a gente começou a montar a banda, no repertório que a gente montava, que é o repertório que faz parte desse álbum, desses projetos que a gente tá lançando”, explicou Cardoso.
Em três décadas de carreira, o grupo também se destaca por manter uma imagem limpa, longe de polêmicas, algo raro no mundo da música. “Uma vez o Leo falou isso com a gente: ‘vem cá, vocês não vão bater com guarda-chuva na cabeça do paparazzo, não vão dar nada pra eu dar notícia?’”, brincou Sérgio Jr., violonista da banda.
“Mas assim, o que a gente faz, na verdade, é trabalhar. Levamos nosso trabalho com muita seriedade, então a gente cuida muito fora dos palcos pra que tudo no palco ocorra de forma perfeita. A nossa vida particular é muito tranquila, simplesmente vivemos tranquilamente. Graças a Deus, não criamos nenhum problema desse tipo, não temos nenhum problema aqui entre nós, então a gente vê isso como uma coisa boa”, completou o músico.